Composição bioquímica do estojo córneo de bubalinos e sua influência na qualidade do casco
28 de dezembro de 2018
28 de dezembro de 2018
O presente estudo objetivou estabelecer os parâmetros bioquímicos da muralha abaxial, muralha dorsal e sola do casco dos dígitos torácico medial e pélvico lateral dos bubalinos. Foram realizadas analises bioquímicas destrutivas das amostras dos cascos para se obterem os teores de matéria seca (MS), matéria mineral (MM), matéria orgânica (MO), proteína bruta (PB) e extrato etéreo (EE). As análises bioquímicas não destrutivas foram empregadas para se avaliarem os níveis de enxofre (S), cálcio (Ca), potássio (K), fósforo (P), zinco (Zn) e cobre (Cu). Concluiu-se que os parâmetros matéria seca, matéria mineral, matéria orgânica, proteína bruta e extrato etéreo do estojo córneo dos dígitos de bubalinos podem ser definidos por análises bioquímicas destrutivas e não destrutivas. Os maiores valores dos elementos minerais estão concentrados nos dígitos que suportam o maior peso do animal, sugerindo que existe uma relação positiva entre esses parâmetros. Além disso, este estudo revelou que as maiores concentrações de MS, PB e minerais como, K, Zn e Cu estão nos dígitos que carregam o maior peso de massa corporal, o que indica que há uma correlação positiva entre os parâmetros acima referidos, resistência e crescimento do estojo córneo dos dígitos. Em relação ao elemento de S, este estudo demonstrou que a sua maior concentração situa-se nos dígitos laterais dos membros pélvicos.