LACERAÇÃO PERINEAL EM ÉGUA
11 de novembro de 2019
11 de novembro de 2019
O crescente aumento do rebanho de equinos, utilizando diversas raças como receptoras, fizeram
aumentar exponencialmente os problemas relacionados ao trato reprodutivo da fêmea. Dentre elas,
destacam-se as lacerações reto-vaginais que podem ser classificadas em graus variando de um a três de
acordo com o número de estruturas acometidas. Os sinais clínicos também variam de acordo com o grau
da lesão, mas geralmente lesões de grau um e dois podem ser evidenciadas por meio da inspeção do trato
reprodutivo, manualmente ou com o auxílio de um espéculo. Já as lesões de grau três, envolve laceração
completa, desde o esfíncter anal, períneo e vulva, sendo os sinais clínicos mais evidentes como a perda da
anatomia normal do períneo e a presença de fezes na vulva. O tratamento terapêutico, clínico e o cirúrgico,
devem ser realizados de acordo com a necessidade de cada caso. As lacerações perineais normalmente
não causam risco iminente de vida, porém se não tratadas adequadamente podem levar a uma série de
complicações que irão comprometer o seu desempenho reprodutivo. Nessas circunstâncias requer descarte
precoce do animal que, muitas vezes, possui alta performance. Essas complicações relacionadas ao parto
podem ser evitadas, quando há uma boa gestão da fazenda e dessa forma, um monitoramento adequado
do parto. Ressalte-se os cruzamentos de animais de tamanhos e portes compatíveis. Com adoção dessas
medidas, espera-se a redução desse problema reprodutivo. Portanto, o objetivo deste trabalho é realizar uma
revisão sobre as lacerações perineais em éguas e as principais técnicas cirúrgicas utilizadas no tratamento
dessas intercorrências.
Palavras-chave: Equino, cirurgia, reprodução, tratamento, períneo.