O USO DO CLORIDRATO DE XILAZINA COMO SEDATIVO EM VACAS SUBMETIDAS À CESARIANA PODE CAUSAR COMPLICAÇÕES AO BEZERRO?

27 de dezembro de 2018

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O presente estudo objetivou avaliar as complicações nas vacas parturientes e nos bezerros recém-nascidos, ocasionadas pelo uso do cloridrato de xilazina como sedativo para realização de cesariana. Foram atendidas 40 fêmeas bovinas, de diferentes raças, idades e peso corporal, que foram distribuídas em dois grupos, contendo 20 animais cada (GI e GII). O GI foi composto por vacas que receberam 0,1 a 0,2 mg/kg de cloridrato de xilazina a 2% como sedativo para realização de cesariana, antes da contenção física. No GII, a aplicação desse mesmo fármaco foi realizada após a retirada do feto do útero, utilizando-se a mesma dosagem. O total de cada complicação pós-operatória, tanto para as parturientes, quanto para os recém-nascidos foi submetido ao teste Exato de Fisher, ao nível de significância de 5%. Nas vacas parturientes não houve diferença estatística entre os grupos quanto à ocorrência de complicações após o parto. Entretanto, quanto aos recém-nascidos, em GI observou-se maior ocorrência de complicações no pós- operatório, com diferença estatística (p<0,05) para as variáveis: não assumir posição quadrupedal nos primeiros 60 minutos após o nascimento, não ingestão de colostro nas primeiras seis horas de vida, apatia e óbito. O uso do cloridrato de xilazina como sedativo de vacas submetidas à cesariana antes da retirada do feto do útero torna os recém-nascidos apáticos, impede-os de levantar-se nos primeiros 60 minutos após o nascimento, compromete a ingestão de colostro nas primeiras seis horas de vida e aumenta a ocorrência de óbitos de recém-nascidos

 

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